CBMSE inicia o projeto ‘SOS Abelhas’ colocando 10 caixas iscas na Petrobras

Publicada em 03/12/2018

Iniciou na manhã desta segunda-feira (3), o projeto SOS Abelhas, realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe, juntamente com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Secretaria Municipal de Meio Ambiente,Federação Sergipana de Agricultores e Associação Sergipana de Apicultores.

Foram distribuídas nesta manhã, dez caixas iscas na Petrobras, que fica localizada na Rua Acre, no bairro América. De acordo com o capitão Eduardo Henrique Moura, no decorrer da semana as caixas serão dispostas em outras áreas da grande Aracaju. “Estamos indo em diversos órgãos para a partir daí, distribuir essas caixas na grande Aracaju. O intuito desse projeto é fazer com que as abelhas parem de ir para as residências e passem a ir para as caixas iscas, para serem capturadas pelos apicultores, e fazer o ciclo correto da natureza”, disse o capitão.

Segundo o professor do IFS, o doutor em Comportamento e Bem-Estar animal, e uns dos responsáveis pelo projeto, Wilames Gomes dos Santos, o período de outubro até fevereiro é onde ocorrem vários enxames em Aracaju, e essas abelhas chegam em qualquer local (praça publica, residência, prédios) podendo causar acidentes.“Unimos esforços para distribuir caixas iscas pela cidade, são inicialmente 200 caixas iscas na grande Aracaju, principalmente em locais de repartições públicas. Vamos colocar essas caixas, e esses enxames quando chegarem a cidade, eles não irão se alojar em locais inadequados.Essas abelhas vão para os apicultores, criadores de abelhas, e para o IFS para estudo e pesquisa”, afirma o professor.

Com a implantação do projeto, o CBMSE acredita em uma redução significativa nas incidências de ocorrências com abelhas em Aracaju (SE). Evitando assim o extermínio de colmeias e ataque às pessoas. Além disso, proporcionará um trabalho de preservação da espécie.

Este projeto iniciará na capital, mas o objetivo é em pouco tempo, com a divulgação e com a chegada de mais colaboradores, difundir para todo o Estado.

Por: Bruno Carvalho e Nathália Passos